O volume de água desviada para Belo Monte, conforme MPF, já gerou seca para 25 mil pessoas
Segundo ele, no início de fevereiro, um acordo entre Ibama e Norte Energia permitiu que a empresa aumentasse o volume de água desviada do curso do rio para os canais de concreto que levam à usina.
Esse volume de água desviada para Belo Monte, conforme o MPF, já gerou seca para 25 mil pessoas, entre indígenas e ribeirinhos, da região da Volta Grande do Xingu, no Pará, além de danos ambientais ao local.
Na ação, ainda de acordo com Lauro Jardim, os procuradores pedem que o Ibama e a Norte Energia voltem a aplicar, durante todo o ano, valores de desvio d’água no mínimo equivalentes aos praticados antes do acordo de fevereiro. Esses números foram estabelecidos pelo próprio Ibama em um parecer técnico de 2019.
A ação também requer que sejam feitos estudos ao longo de 2021 para avaliar o impacto ambiental desses desvios na região da Volta Grande do Xingu. A partir disso, deve ser determinado qual o volume seguro de água desviada, mês a mês, em 2022, que não comprometa o ecossistema local.
Fonte: Blog Jeso Carneiro
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