Brasil Novo Notícias 5i3u56 OPERAÇÃO DA PF CUMPRE MAIS DE 20 MANDADOS E PRENDE OITO NO PARÁ

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 2s3e

OPERAÇÃO DA PF CUMPRE MAIS DE 20 MANDADOS E PRENDE OITO NO PARÁ 3i5t5z

Foto: Reprodução/TV Liberal 
A Polícia Federal (PF) deflagrou operação para desarticular esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral, na manhã desta sexta-feira (16), em 11 estados e no Distrito Federal. No Pará, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, oito prisões temporárias e 11 conduções coercitivas. As informações são do G1 Pará.

A reportagem da TV Globo apurou que o filho do governador do Pará, Simão Jatene, é alvo da operação. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo e aguarda posicionamento sobre o caso.

A suposta organização criminosa, de acordo com a PF, agia junto a prefeituras para obter parte dos 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) reada aos municípios. Em 2015, o CFEM acumulou quase R$ 1,6 bilhão.

A operação foi batizada de Timóteo em referência a um dos livros da Bíblia. As ações da Polícia Federal ocorreram também em Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.


Entenda o esquema

As investigações da Operação Timóteo apontam que a suposta organização criminosa era dividida em, pelo menos, quatro grandes núcleos:


– o núcleo captador, formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, que, segundo a PF, prospectavam prefeitos interessados em ingressar no esquema;

– o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM que comandava o esquema de corrupção. Esse núcleo, afirma a PF, reava valores indevidos a agentes públicos;

– o núcleo político, formado por políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;


– o núcleo colaborador, que, conforme os policiais, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro desviado. Entre os integrantes desse núcleo está uma liderança religiosa que recebeu dinheiro do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF apura se esse religioso emprestou contas bancárias da instituição que ele comanda para ocultar a origem ilícita do dinheiro.


Fonte: O Xingu

Nenhum comentário: 5c2iz

Postar um comentário 144a1v